Os ensaios mecânicos dos materiais são procedimentos padronizados que compreendem testes, cálculos, gráficos e consultas a tabelas, tudo isso em conformidade com normas técnicas. Realizar um ensaio consiste em submeter um objeto já fabricado ou um material que vai ser processado industrialmente a situações que simulam os esforços que eles vão sofrer nas condições reais de uso, chegando a limites extremos de solicitação.
Os ensaios podem ser realizados na própria oficina ou em ambientes especialmente equipados para essa finalidade: os laboratórios de ensaios.
São exemplos de ensaios que podem ser realizados na oficina:
Ensaio por lima - É utilizado para verificar a dureza por meio do corte do cavaco. Quanto mais fácil é retirar o cavaco, mais mole o material. Se a ferramenta desliza e não corta, podemos dizer que o material é duro.
Ensaio pela análise da centelha - É utilizado para fazer a classificação do teor de carbono de um aço, em função da forma das centelhas que o material emite ao ser atritado num esmeril.
Por meio desses tipos de ensaios não se obtêm valores precisos, apenas conhecimentos de características específicas dos materiais.
Os ensaios podem ser realizados em protótipos, no próprio produto final ou em corpos de prova.
• Protótipo – é a versão preliminar de um produto, produzida em pequena quantidade, e utilizada durante a fase de testes.
• Corpo de prova – é uma amostra do material que se deseja testar, com dimensões e forma especificadas em normas técnicas.
Das propriedades físicas dos materias, destacam-se as propriedades mecânicas, que se referem à forma como os materiais reagem aos esforços externos, apresentando deformação ou ruptura.
A elasticidade e a plasticidade são exemplos de propriedades mecânicas. Elastividade pode ser definida como a capacidade que um material tem de retornar à sua forma e dimensões originais quando cessa o esforço que o deformava, e plasticidade é a capacidade que um material tem de apresentar deformação permanente apreciável, sem se romper.
Para determinar qualquer umas das propriedades de um material é necessário realizar um ensaio específico. Os ensaios serão classificados em dois blocos:
• ensaios destrutivos;
• ensaios não destrutivos.
Ensaios destrutivos são aqueles que deixam algum sinal na peça ou corpo de prova submetido ao ensaio, mesmo que estes não fiquem inutilizados, são eles: tração; compressão; cisalhamento; dobramento; flexão; embutimento; torção; dureza; fluência; fadiga e; impacto.
Ensaios não destrutivos são aqueles que após sua realização não deixam nenhuma marca ou sinal e, por conseqüência, nunca inutilizam a peça ou corpo de prova. Por essa razão, podem ser usados para detectar falhas em produtos acabados e semi-acabados, são eles: visual; líquido penetrante; partículas magnéticas; ultra-som e; radiografia industrial.
Estes ensaios obedecem a procedimentos normalizados.
sábado, 24 de fevereiro de 2007
Tratamento térmico dos materiais - Conceitos
O tratamento térmico consiste em aquecer uma peça de metal a uma determinada temperatura, manter nessa temperatura por algum tempo e resfriar numa determinada velocidade em função do tratamento desejado, para que a peça atinja as propriedades mecânicas desejadas, como dureza, elasticidade, ductilidade e resistência à tração, que são as chamadas propriedades mecânicas do metal.
O tratamento térmico provoca mudanças nas propriedades mecânicas do aço, essas mudanças dependem de três fatores:
• Temperatura de aquecimento;
• Velocidade de resfriamento e;
• Composição química do material.
O aço se compõe de um aglomerado compacto de átomos, arranjados ordenadamente, denominado estrutura cristalina.
As três mais comuns são:
• Reticulado cúbico de corpo centrado (CCC). Os átomos assumem uma posição no espaço, com forma de cubo, com átomos nos vértices e, um, no centro do cubo. • Reticulado cúbico de face centrada (CFC). Os átomos ocupam os vértices e os centros das faces do cubo.
• Reticulado hexagonal compacto (HC). Os átomos estão dispostos nos vértices de um prisma de base hexagonal, dois átomos nos centros da base e mais três no seu interior.
Alguns dos constituintes da estrutura do aço são: ferrita, cementita, perlita.
A ferrita - é uma estrutura cúbica de corpo centrado (CCC). Os átomos que compõem essa estrutura se organizam bem juntos entre si, de modo que fica difícil a acomodação de átomos de carbono na rede cristalina. A estrutura da ferrita consegue acomodar, no máximo, 0,025% de átomos de carbono.
A cementita - constitui-se de 12 átomos de ferro e 4 átomos de carbono. É, portanto, um carboneto de ferro com dureza elevada, responsável pela dureza do aço. É representada por Fe3C.
A perlita - é formada de lâminas alternadas com 88% de ferrita e 12% de cementita.
É possível melhorar as propriedades do aço, adicionando, durante sua fabricação, outros elementos químicos, como níquel, molibdênio, tungstênio, vanádio, crômio.
Exemplo de mudanças no:
Aquecimento do aço
Num aço que tenha, por exemplo, 0,4% de carbono, ao ser aquecido, ocorre o seguinte:
• Numa temperatura de 300ºC, a estrutura do aço é igual à sua estrutura na temperatura ambiente: ferrita e perlita;
• Em temperatura de 760ºC, inicia-se uma transformação na estrutura do aço: a perlita se transforma em austenita e a ferrita permanece estável;
• Em temperatura de 850ºC, toda a estrutura do aço se transforma em austenita.
Resfriamento do aço:
• Em temperatura de 850ºC, a estrutura do aço é austenita;
• Em temperatura de 760ºC, parte da austenita desaparece, dando lugar à ferrita - permanecem, na estrutura, portanto, ferrita e austenita;
• Em temperatura de 700ºC, toda a austenita se transforma em ferrita e perlita - portanto, o aço volta à sua estrutura inicial;
• Em temperatura ambiente, a estrutura continua ferrita e perlita.
Se o aço for resfriado bruscamente (por exemplo, na água), ele se transformará em martensita, um constituinte duro, que pode ser visto com auxílio de microscópio metalográfico.
Tratamento termofísico
É o processo que altera a estrutura cristalina do material apenas pelo seu aquecimento e resfriamento. são eles:
Normalização - Consiste em refinar (diminuir) a granulação grosseira da peça, de modo que os grãos fiquem numa faixa de tamanho considerada normal.
No processo de normalização, a peça é levada ao forno com temperatura acima da zona crítica. O material se transforma em austenita. Depois de uma a três horas, a peça será resfriada lentamente.
A estrutura final do aço passa a apresentar grãos finos, distribuídos de forma homogênea.
Recozimento pleno - é possível diminuir sua dureza, aumentar a ductilidade, melhorar a usinabilidade e ajustar o tamanho do grão. Também são eliminadas as irregularidades resultantes de tratamento térmico ou mecânico, sofridas anteriormente.
O tratamento consiste em aquecer o aço num forno, numa temperatura acima da zona crítica. Após certo tempo, a peça será resfriada lentamente, o resfriamento lento pode ser conseguido desligando-se o forno e a peça resfriada no seu interior.
Têmpera – É um processo de tratamento térmico do aço destinado à obtenção de dureza. Uma têmpera feita corretamente possibilita vida longa à ferramenta, que não se desgasta nem se deforma rapidamente.
O processo consiste em aquecer o aço num forno com temperatura acima da zona crítica. A peça permanece nessa temperatura o tempo necessário para se transformar em austenita. O que distingue essa forma de tratamento é o seu processo de resfriamento. A peça é retirada do forno e mergulhada em água (por exemplo). A temperatura cai de 850ºC para 20ºC. Trata-se de um resfriamento brusco.
Quando a austenita é resfriada muito rapidamente, não há tempo para que se transforme em ferrita, cementita ou perlita. A austenita se transforma num novo constituinte do aço chamado martensita.
Ao aquecer o aço acima da zona crítica, o carbono da cementita (Fe3C) dissolve-se em austenita. Entretanto, na temperatura ambiente, o mesmo carbono não se dissolve na ferrita. Isso significa que os átomos de carbono se acomodam na estrutura CFC de austenita, mas não se infiltram na estrutura apertada - CCC - da ferrita.
No resfriamento rápido em água, os átomos de carbono ficam presos no interior da austenita. Desse modo, os átomos produzem considerável deformação no retículo da ferrita, dando tensão ao material e aumentando sua dureza.
Cuidados no resfriamento - O resfriamento brusco provoca o que se chama de choque térmico, ou seja, o impacto que o material sofre quando a temperatura a que está submetido varia de um momento para outro, podendo provocar danos irreparáveis ao material. Mas o resfriamento brusco é necessário à formação da martensita. Assim, dependendo da composição química do aço, podemos resfriá-lo de forma menos severa, usando óleo ou jato de ar.
Tratamento termoquímico
Os processos de tratamento térmico não alteram a composição química do aço, ou seja, o material, entretanto, às vezes, é necessário submeter o aço a modificações parciais em sua composição química para melhorar as propriedades de sua superfície.
Tem como objetivo principal aumentar a dureza e a resistência do material ao desgaste de sua superfície e, ao mesmo tempo, manter o núcleo dúctil (macio) e tenaz.
Cementação - Consiste em introduzir maiores quantidades de carbono em superfícies de aço com baixos teores de carbono. Por isso, é indicada para aços-carbonos ou aços-ligas cujo teor original de carbono seja inferior a 0,25%. A cementação aumenta esse teor até valores em torno de 1%, assegurando uma superfície dura e um núcleo tenaz.
Peças fabricadas em aço com porcentagem média ou alta de carbono, e que vão sofrer operações severas de dobramento, tendem a se trincar. Porém, se elas forem confeccionadas com aço de baixo carbono (SAE 1010) e, depois, forem conformadas e cementadas, teremos um bom resultado sem que as peças corram o risco de se trincar. A cementação pode ser sólida, gasosa, líquida.
Cementação sólida - A peça é colocada em uma caixa de aço contendo substâncias ricas em carbono. Em seguida, a peça é levada ao forno, a uma temperatura em torno de 930°C, durante o tempo necessário para obtenção da camada desejada. Depois, submete-se a peça à têmpera para que ela adquira dureza.
O tempo de permanência no forno pode variar de uma a trinta horas, e a camada cementada varia de 0,3mm a 2,0mm.
Nitretação - É indicada na obtenção de peças com superfície de maior dureza, para aumentar a resistência do desgaste, à fadiga, à corrosão e ao calor. Os aços que melhor se prestam a esse tratamento são os nitralloy steels, que são aços que contêm cromo, molibdênio, alumínio e um pouco de níquel. Em geral, a nitretação é feita depois da têmpera e do revenimento.
A nitretação pode ser feita a gás ou em banho de sal.
Carbonitretação - Esse processo consiste em introduzir carbono e nitrogênio na superfície do aço. O processo pode ser realizado em fornos de banhos de sal ou de atmosfera controlada (a gás). A superfície da camada carbonitretada adquire dureza e resistência ao desgaste, obtém-se uma camada com espessura de 0,07 a 0,7mm.
A carbonitretação é usada, geralmente, em peças de pequeno porte, como componentes de máquina de escrever, carburadores, relógios, aparelhos eletrodomésticos.
Estes são alguns conceitos sobre tratamentos térmicos dos materiais.
O tratamento térmico provoca mudanças nas propriedades mecânicas do aço, essas mudanças dependem de três fatores:
• Temperatura de aquecimento;
• Velocidade de resfriamento e;
• Composição química do material.
O aço se compõe de um aglomerado compacto de átomos, arranjados ordenadamente, denominado estrutura cristalina.
As três mais comuns são:
• Reticulado cúbico de corpo centrado (CCC). Os átomos assumem uma posição no espaço, com forma de cubo, com átomos nos vértices e, um, no centro do cubo. • Reticulado cúbico de face centrada (CFC). Os átomos ocupam os vértices e os centros das faces do cubo.
• Reticulado hexagonal compacto (HC). Os átomos estão dispostos nos vértices de um prisma de base hexagonal, dois átomos nos centros da base e mais três no seu interior.
Alguns dos constituintes da estrutura do aço são: ferrita, cementita, perlita.
A ferrita - é uma estrutura cúbica de corpo centrado (CCC). Os átomos que compõem essa estrutura se organizam bem juntos entre si, de modo que fica difícil a acomodação de átomos de carbono na rede cristalina. A estrutura da ferrita consegue acomodar, no máximo, 0,025% de átomos de carbono.
A cementita - constitui-se de 12 átomos de ferro e 4 átomos de carbono. É, portanto, um carboneto de ferro com dureza elevada, responsável pela dureza do aço. É representada por Fe3C.
A perlita - é formada de lâminas alternadas com 88% de ferrita e 12% de cementita.
É possível melhorar as propriedades do aço, adicionando, durante sua fabricação, outros elementos químicos, como níquel, molibdênio, tungstênio, vanádio, crômio.
Exemplo de mudanças no:
Aquecimento do aço
Num aço que tenha, por exemplo, 0,4% de carbono, ao ser aquecido, ocorre o seguinte:
• Numa temperatura de 300ºC, a estrutura do aço é igual à sua estrutura na temperatura ambiente: ferrita e perlita;
• Em temperatura de 760ºC, inicia-se uma transformação na estrutura do aço: a perlita se transforma em austenita e a ferrita permanece estável;
• Em temperatura de 850ºC, toda a estrutura do aço se transforma em austenita.
Resfriamento do aço:
• Em temperatura de 850ºC, a estrutura do aço é austenita;
• Em temperatura de 760ºC, parte da austenita desaparece, dando lugar à ferrita - permanecem, na estrutura, portanto, ferrita e austenita;
• Em temperatura de 700ºC, toda a austenita se transforma em ferrita e perlita - portanto, o aço volta à sua estrutura inicial;
• Em temperatura ambiente, a estrutura continua ferrita e perlita.
Se o aço for resfriado bruscamente (por exemplo, na água), ele se transformará em martensita, um constituinte duro, que pode ser visto com auxílio de microscópio metalográfico.
Tratamento termofísico
É o processo que altera a estrutura cristalina do material apenas pelo seu aquecimento e resfriamento. são eles:
Normalização - Consiste em refinar (diminuir) a granulação grosseira da peça, de modo que os grãos fiquem numa faixa de tamanho considerada normal.
No processo de normalização, a peça é levada ao forno com temperatura acima da zona crítica. O material se transforma em austenita. Depois de uma a três horas, a peça será resfriada lentamente.
A estrutura final do aço passa a apresentar grãos finos, distribuídos de forma homogênea.
Recozimento pleno - é possível diminuir sua dureza, aumentar a ductilidade, melhorar a usinabilidade e ajustar o tamanho do grão. Também são eliminadas as irregularidades resultantes de tratamento térmico ou mecânico, sofridas anteriormente.
O tratamento consiste em aquecer o aço num forno, numa temperatura acima da zona crítica. Após certo tempo, a peça será resfriada lentamente, o resfriamento lento pode ser conseguido desligando-se o forno e a peça resfriada no seu interior.
Têmpera – É um processo de tratamento térmico do aço destinado à obtenção de dureza. Uma têmpera feita corretamente possibilita vida longa à ferramenta, que não se desgasta nem se deforma rapidamente.
O processo consiste em aquecer o aço num forno com temperatura acima da zona crítica. A peça permanece nessa temperatura o tempo necessário para se transformar em austenita. O que distingue essa forma de tratamento é o seu processo de resfriamento. A peça é retirada do forno e mergulhada em água (por exemplo). A temperatura cai de 850ºC para 20ºC. Trata-se de um resfriamento brusco.
Quando a austenita é resfriada muito rapidamente, não há tempo para que se transforme em ferrita, cementita ou perlita. A austenita se transforma num novo constituinte do aço chamado martensita.
Ao aquecer o aço acima da zona crítica, o carbono da cementita (Fe3C) dissolve-se em austenita. Entretanto, na temperatura ambiente, o mesmo carbono não se dissolve na ferrita. Isso significa que os átomos de carbono se acomodam na estrutura CFC de austenita, mas não se infiltram na estrutura apertada - CCC - da ferrita.
No resfriamento rápido em água, os átomos de carbono ficam presos no interior da austenita. Desse modo, os átomos produzem considerável deformação no retículo da ferrita, dando tensão ao material e aumentando sua dureza.
Cuidados no resfriamento - O resfriamento brusco provoca o que se chama de choque térmico, ou seja, o impacto que o material sofre quando a temperatura a que está submetido varia de um momento para outro, podendo provocar danos irreparáveis ao material. Mas o resfriamento brusco é necessário à formação da martensita. Assim, dependendo da composição química do aço, podemos resfriá-lo de forma menos severa, usando óleo ou jato de ar.
Tratamento termoquímico
Os processos de tratamento térmico não alteram a composição química do aço, ou seja, o material, entretanto, às vezes, é necessário submeter o aço a modificações parciais em sua composição química para melhorar as propriedades de sua superfície.
Tem como objetivo principal aumentar a dureza e a resistência do material ao desgaste de sua superfície e, ao mesmo tempo, manter o núcleo dúctil (macio) e tenaz.
Cementação - Consiste em introduzir maiores quantidades de carbono em superfícies de aço com baixos teores de carbono. Por isso, é indicada para aços-carbonos ou aços-ligas cujo teor original de carbono seja inferior a 0,25%. A cementação aumenta esse teor até valores em torno de 1%, assegurando uma superfície dura e um núcleo tenaz.
Peças fabricadas em aço com porcentagem média ou alta de carbono, e que vão sofrer operações severas de dobramento, tendem a se trincar. Porém, se elas forem confeccionadas com aço de baixo carbono (SAE 1010) e, depois, forem conformadas e cementadas, teremos um bom resultado sem que as peças corram o risco de se trincar. A cementação pode ser sólida, gasosa, líquida.
Cementação sólida - A peça é colocada em uma caixa de aço contendo substâncias ricas em carbono. Em seguida, a peça é levada ao forno, a uma temperatura em torno de 930°C, durante o tempo necessário para obtenção da camada desejada. Depois, submete-se a peça à têmpera para que ela adquira dureza.
O tempo de permanência no forno pode variar de uma a trinta horas, e a camada cementada varia de 0,3mm a 2,0mm.
Nitretação - É indicada na obtenção de peças com superfície de maior dureza, para aumentar a resistência do desgaste, à fadiga, à corrosão e ao calor. Os aços que melhor se prestam a esse tratamento são os nitralloy steels, que são aços que contêm cromo, molibdênio, alumínio e um pouco de níquel. Em geral, a nitretação é feita depois da têmpera e do revenimento.
A nitretação pode ser feita a gás ou em banho de sal.
Carbonitretação - Esse processo consiste em introduzir carbono e nitrogênio na superfície do aço. O processo pode ser realizado em fornos de banhos de sal ou de atmosfera controlada (a gás). A superfície da camada carbonitretada adquire dureza e resistência ao desgaste, obtém-se uma camada com espessura de 0,07 a 0,7mm.
A carbonitretação é usada, geralmente, em peças de pequeno porte, como componentes de máquina de escrever, carburadores, relógios, aparelhos eletrodomésticos.
Estes são alguns conceitos sobre tratamentos térmicos dos materiais.
Comando Númerico Computadorizado - Introdução
As máquinas quando equipadas com o CNC (Comando Numérico Computadorizado), possibilitam memorizar o programa, processar os dados contidos nele e emitir os impulsos correspondentes a medida que forem necessários para cada instante.
Nas máquinas CNC, as direções e sentidos dos movimentos relativos entre a peça e a ferramenta são definidos em função do tipo da máquina e dos movimentos dos eixos de avanço, por exemplo:
Num torno, os deslocamentos são realizados nas direções longitudinal e
transversal; Numa fresadora, temos três deslocamentos básicos: longitudinal, transversal e vertical.
Para usinar peças com o auxilio de uma máquina CNC, faz-se a elaboração de um programa CNC. A programação para efeito de simplicidade é baseada no deslocamento da ferramenta em relação a peça.
Para que a ferramenta possa ser comandada em relação ao posicionamento e movimento de percurso, todos os pontos na área de trabalho da máquina devem estar definidos, para isso o programador se utiliza de um sistema imaginário de coordenadas cartesianas definido segundo a norma DIN-66217.
A definição dos três eixos perpendiculares entre si pode ser feita através da "REGRA DA MÃO DIREITA", onde os eixos são designados com o auxílio dos dedos da mão direita.
Polegar: indica o sentido positivo do eixo x.
Indicador: aponta o sentido positivo do eixo y.
Médio: nos mostra o sentido positivo do eixo z.
As máquinas podem ter também os chamados eixos de avanços adicionais, designados por eixos rotativos, a esses, atribuí-se letras que os identificam ao comando, sendo elas as seguintes:
Eixo A: rotação em torno de X
Eixo B: rotação em torno de Y
Eixo C: rotação em torno de Z
Os programas podem ser realizados através de um sistema de coordenadas absolutas ("zero fixo"), ou incrementais ("zero móvél"), mas em ambos devem estar descritos todos os pontos descritos no desenho referente a peça que será usinada. A posição exata da ferramenta, da peça e do sistema de coordenadas, dentro da máquina é determinada pelos pontos-zero e pelos pontos de referência, sendo:
Ponto-zero da máquina - para o sistema de coordenadas da máquina é o ponto inicial para todos os demais sistemas de coordenadas e pontos de referência.
Ponto de referência - serve para a aferição e para o controle do sistema de medição dos movimentos dos carros e das ferramentas.
Ponto-zero da peça - define o sistema de coordenadas da peça em relação ao ponto-zero da máquina.
Na usinagem, os deslocamentos da ferramenta podem ser:
Linear - a ferramenta desloca-se em linha reta de um ponto inicial a um determinado ponto final e;
Circular - a ferramenta na máquina desloca-se num percurso circular de um ponto inicial a um determinado ponto final, esta pode ser no sentido horário ou anti-horário.
A programação é elaborada desconsiderando o raio da ferramenta, pois os comandos CNC atuais calculam automaticamente a trajetória eqüidistante, através
da compensação do raio da ferramenta. Para que isto seja possível, é necessário introduzir na memória de dados das ferramentas e do programa CNC o valor do raio da ferramenta e qual lado do contorno será usinado, isto é, se a direita da peça, ou a esquerda da peça.
Para a usinagem CNC, através da elaboração de um programa, tem-se que conhecer, além dos pontos, sistemas de coordenadas, pontos de referencia e pontos-zero, as funções preparatórias, as funções miscelânease e a codificação usada.
Nas máquinas CNC, as direções e sentidos dos movimentos relativos entre a peça e a ferramenta são definidos em função do tipo da máquina e dos movimentos dos eixos de avanço, por exemplo:
Num torno, os deslocamentos são realizados nas direções longitudinal e
transversal; Numa fresadora, temos três deslocamentos básicos: longitudinal, transversal e vertical.
Para usinar peças com o auxilio de uma máquina CNC, faz-se a elaboração de um programa CNC. A programação para efeito de simplicidade é baseada no deslocamento da ferramenta em relação a peça.
Para que a ferramenta possa ser comandada em relação ao posicionamento e movimento de percurso, todos os pontos na área de trabalho da máquina devem estar definidos, para isso o programador se utiliza de um sistema imaginário de coordenadas cartesianas definido segundo a norma DIN-66217.
A definição dos três eixos perpendiculares entre si pode ser feita através da "REGRA DA MÃO DIREITA", onde os eixos são designados com o auxílio dos dedos da mão direita.
Polegar: indica o sentido positivo do eixo x.
Indicador: aponta o sentido positivo do eixo y.
Médio: nos mostra o sentido positivo do eixo z.
As máquinas podem ter também os chamados eixos de avanços adicionais, designados por eixos rotativos, a esses, atribuí-se letras que os identificam ao comando, sendo elas as seguintes:
Eixo A: rotação em torno de X
Eixo B: rotação em torno de Y
Eixo C: rotação em torno de Z
Os programas podem ser realizados através de um sistema de coordenadas absolutas ("zero fixo"), ou incrementais ("zero móvél"), mas em ambos devem estar descritos todos os pontos descritos no desenho referente a peça que será usinada. A posição exata da ferramenta, da peça e do sistema de coordenadas, dentro da máquina é determinada pelos pontos-zero e pelos pontos de referência, sendo:
Ponto-zero da máquina - para o sistema de coordenadas da máquina é o ponto inicial para todos os demais sistemas de coordenadas e pontos de referência.
Ponto de referência - serve para a aferição e para o controle do sistema de medição dos movimentos dos carros e das ferramentas.
Ponto-zero da peça - define o sistema de coordenadas da peça em relação ao ponto-zero da máquina.
Na usinagem, os deslocamentos da ferramenta podem ser:
Linear - a ferramenta desloca-se em linha reta de um ponto inicial a um determinado ponto final e;
Circular - a ferramenta na máquina desloca-se num percurso circular de um ponto inicial a um determinado ponto final, esta pode ser no sentido horário ou anti-horário.
A programação é elaborada desconsiderando o raio da ferramenta, pois os comandos CNC atuais calculam automaticamente a trajetória eqüidistante, através
da compensação do raio da ferramenta. Para que isto seja possível, é necessário introduzir na memória de dados das ferramentas e do programa CNC o valor do raio da ferramenta e qual lado do contorno será usinado, isto é, se a direita da peça, ou a esquerda da peça.
Para a usinagem CNC, através da elaboração de um programa, tem-se que conhecer, além dos pontos, sistemas de coordenadas, pontos de referencia e pontos-zero, as funções preparatórias, as funções miscelânease e a codificação usada.
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